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Para o governador Rui Costa, que concedeu entrevista ao Jornal Bahia Meio Dia nesta segunda-feira (25), o aumento do número de crimes violentos no estado está ligado à soltura de detentos, alguns deles líderes de facções criminosas, durante a pandemia do coronavírus.
Segundo o Monitor da Violência divulgados nesta segunda, a Bahia é o estado do país com a maior quantidade de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em março de 2020. De acordo com o governador, esse aumento já era esperado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA).
“A Secretaria de Segurança tinha uma expectativa de que iria aumentar, porque muitos líderes de facções criminosas, grandes lideranças do mal, que comandam assassinatos, foram soltos por diversas instâncias judiciais em nosso país, que atuam na Bahia”, afirmou.
“Nessa pandemia, tivemos um aumento grande do número de líderes de facção criminosas liberadas. A mim não compete discutir a decisão judicial, mas eu discuto a consequência disso, que é o aumento do número de mortes, porque essas pessoas saem e mandam matar seus concorrentes. Esse é um fenômeno que está acontecendo em todo o Brasil”, disse.
Rui disse que está conversando com o Ministério Público do Estado da Bahia para tentar contestar a decisão.
“Temos buscado atuar com o MPE, que é a quem compete questionar, porque o governador não é parte nas ações criminais. Quem atua questionando em nome da sociedade é o Ministério Público”, afirmou.
“Tenho buscado o diálogo para contestar a autorização da liberação desses criminosos”, falou.
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