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Por decreto, Governador de Goiás determina fechamento de rodoviárias e comércio no estado

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Shoppings Centers, feiras de rua e rodoviárias em Goiás devem ser fechados, de acordo com anúncio do governador Ronaldo Caiado (DEM) feito nesta segunda-feira (16). A determinação de fechamento terá vigência de 15 dias e virá em forma de decreto a ser publicado pela Prefeitura de Goiânia. As novas medidas fazem parte do plano de contingência ao coronavírus no estado.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio de Goiás) informou que irá cumprir a ordem, mas pediu mais tempo para poder quitar os impostos.

Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), se reuniram na tarde de segunda-feira (16) para avaliar medidas conjuntas de combate ao coronavírus. Após o encontro, eles anunciaram que as rodoviárias de Goiânia e Anápolis deverão ser fechadas a partir de quarta-feira (18). Em relação ao Aeroporto Santa Genoveva, o governador pediu ao Ministério da Infraestrutura que avalie o fechamento do terminal e a suspensão dos voos.

Um ponto ainda em discussão entre governo, prefeitura municipal e empresários da Região da 44 é o fechamento do local. O governador disse ter comunicado a determinação aos representantes do setor, mas novas reuniões acontecerão para aparar as arestas entre os lados.

“Já comunicamos ao AER44 e aos shoppings centers das ações tomadas”, informou Caiado. Questionado sobre o andamento do diálogo entre as partes, o governador afirmou que “não tem capacidade de negociar com o vírus”.

O presidente da Associação dos Empresários da Região da 44 (AER44), Jairo Gomes, esteve na reunião e adiantou que o empresariado do setor deseja ampliar o diálogo em relação ao fechamento de toda a região. Segundo Gomes, novos encontros acontecerão nos próximos dias para concluir a conversa com o poder público.

“Ordem não se discute, se cumpre. Precisamos definir com todos os empreendedores, que são mais de 100, entre shoppings e galerias e buscar o raciocínio se vai ou não fechar. Enquanto isso, as lojas continuam abertas”, explica Gomes.

Caiado pediu também que os usuários de transporte público evitem aglomeração dentro dos ônibus. “Pedimos que as pessoas aguardem o horário dos ônibus e não tem motivo para que fique o sufoco de todo mundo querer entrar. Todo empresário está ciente que o funcionário pode chegar um pouco atrasado”, diz Caiado.

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