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Maysa Mussi é a segunda morte confirmada de acidente aéreo em Barra Grande, na Península de Maraú

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As irmãs, Marcela e Maysa não resistiram ao acidente (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Do Correio da Bahia

O acidente  aéreo que ocorreu em Maraú, no sul da Bahia, teve sua segunda morte confirmada neste sábado (16). Maysa Marques Mussi tinha 27 anos e era irmã de Marcela Brandão Elias, também vítima fatal da tragédia que deixou outros oito feridos. 

A informação da morte foi confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), por volta das 22h. Por meio de nota, a pasta informou que a sobrevivente foi transferida do Hospital do Subúrbio, onde estava internada, para o Hospital Geral do Estado (HGE) nesta tarde, “no entanto, a paciente veio a falecer por volta das 21h30. Oito pacientes permanecem internados. A unidade estadual é referência em trauma e um dos poucos equipamentos do Brasil dotados de centro cirúrgico e UTI especializados no atendimento a vítimas de queimaduras”.

Maysa era uma das pacientes em estado mais grave entre os sobreviventes e não resistiu à transfêrencia de unidade hospitalar. Todos os outros oito sobreviventes também estão em estado grave. Estavam no bimotor Cesna Citation 550 de Prefixo PT-LTJ Eduardo Trajano Elias, Marcela Brandão Elias e Eduardo Brandão (de 6 anos e filho do casal), o ex-piloto de Stockcar Tuka Rocha, que teve 80% do corpo queimado, além de Maysa Mussi, esposa de Eduardo Mussi, também ocupante do avião e irmão do deputado federal licenciado Guilherme Mussi (PP-SP), Marcelo Constantino Alves, Marie Cavelan, Fernando Oliveira e Aires Napoleão Guerra, piloto do avião, que caiu nesta quinta-feira (14).

Todos os feridos estão em estado grave e a maior parte deles está sob efeito de sedativos, por causa da forte dor que sentem no corpo, e alguns chegaram a precisar de anestesia geral para que a equipe médica pudesse fazer o processo de limpeza e curativos. Maysa casou em meados de agosto com Eduardo, em um resort de luxo em Itacaré. O casal não tem filhos.

Embora tenha morrido ainda no local do acidente, o corpo de Marcela Elias segue no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, onde aguarda reconhecimento. Como ela foi carbonizada, o processo de identificação deve ocorrer através de comparação de arcada dentária. Uma dentista legal aguarda alguns documentos solicitados à família, como prontuários de dentistas, fotos que mostrem o sorriso da vítima ou laudos médicos.

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