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Jequié registra 100% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19; Ilhéus, com mais de 80% de ocupação

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Alguns municípios do interior da Bahia já se aproximam da saturação no sistema de saúde. Jequié, no sudoeste do estado, já tem 100% dos leitos de UTI destinados à Covid-19 ocupados. Na capital baiana, há previsão de colapso no sistema público de saúde nesta semana.

Em todo o estado, existem 527 leitos de UTI ativos para tratamento da Covid-19 na rede SUS. Desses, 342 estão ocupados, um pouco mais de 64%. Os 10 municípios com maior taxa de ocupação hoje são: Jequié, com 100%; Salvador, com quase 85%; Ilhéus, com mais de 80%; Seabra, na Chapada Diamantina, com 66,67%; Porto Seguro, com 60%; Feira de Santana, com 50%; Juazeiro, também com 50%; Itabuna, com 44,4%; Irecê tem 40%; e Camaçari, na região metropolitana, tem 28,57%.

Em Salvador, os hospitais podem atingir a saturação do sistema de atendimento nos próximos dias. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dos 263 leitos de UTI na capital, somando a rede municipal e estadual, 223 estão ocupados. Com esses números, a previsão é de que, na quinta-feira (21), faltem leitos de UTI na rede pública de Salvador.

“Nós temos observado uma taxa de crescimento da necessidade de internar pacientes, evidente que isso ia acontecer, entretanto, essa necessidade se viu muito maior na capital do que no interior”, disse o secretário estadual Fabio Vilas-Boas.

“Alguns leitos que estão separados e reservados para pacientes ‘não-Covid’ estão sendo redirecionados para pacientes Covid. Com o objetivo de aumentar a oferta e naturalmente reduzir a taxa de ocupação”, explicou Mauro Adan, presidente da AHSEB.

Hoje, um dos principais hospitais particulares de Salvador, o Hospital da Bahia, já atingiu o limite máximo de atendimento. Os 31 leitos de UTI estão ocupados. Os outros destinados a atender pacientes com outras doenças também estão lotados.

“Se você tem um giro de leito muito devagar, você não tem capacidade de oferecimento de leitos vagos com facilidade. Então realmente há uma preocupação muito grande. Essa preocupação não é um problema do Brasil, de Salvador, da Bahia, é um problema do mundo”, disse Marcelo Collinger, médico e superintendente-executivo do Hospital da Bahia.

Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.

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